quarta-feira, 27 de junho de 2012

Óleo de coco é "pura ilusão" para perder peso

Suplementos usados para emagrecer podem engordar e fazer mal para a saúde.

Pode ser na forma líquida, na forma de pílula, não importa. O óleo de coco é o assunto do momento quando a questão é a busca pelo emagrecimento. Muitos já aderiram à moda e tem até famoso que revelou a perda de diversos quilos com a ajuda deste elemento natural. Apesar de ele ser a febre do momento, médicos afirmam que o óleo de coco usado como suplemento é “pura ilusão e não adianta em nada” na perda de peso.

De acordo com a médica endocrinologista Cíntia Cercato, do grupo de obesidades do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), não existe nenhum estudo científico que prove esta característica do produto.

- Esse modismo na utilização do óleo de coco não faz nenhum sentido com o intuito de emagrecer. Óleo de coco é gordura saturada, e em tese é uma gordura ruim. O que ele difere de outras gorduras é porque ele um ácido graxo composto de cadeia média [ou seja, sua metabolização pelo organismo pode ser mais rápida que vários outros tipos de gordura].




Além de não ajudar a diminuir a silhueta, o óleo de coco como, qualquer outra gordura em excesso, pode aumentar o peso e colesterol, segundo Cíntia.
Celebridades dizem que perderam peso com óleo de coco

- Uma colher de óleo de coco tem mais caloria que uma colher de manteiga ou azeite. Qualquer gordura se consumida em excesso vai ocasionar problemas de saúde.

Para engrossar a lista dos malefícios ao corpo, a médica endocrinologista presidente do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Rosana Radominski, informou que o óleo de coco em excesso pode prejudicar, por exemplo, pessoas que sofrem com problemas no fígado.

- Quem tem cirrose [doença que prejudica o funcionamento do fígado] e tiver uma sobrecarga de ácido graxo pode agravar ainda mais a situação da saúde dele.
Combinação de fatores

Defensor do uso do óleo de coco em substituição a outros óleos, o médico homeopata e autor do livro Poder Medicinal do Coco e do Óleo de Coco Extra Virgem, Márcio Bontempo, também disse não acreditar no uso deste elemento natural com o objetivo de perder peso. Porém, segundo ele, o óleo de coco pode ser benéfico à saúde se for usado no lugar de outros tipos de gordura que possuem cadeias longas [demoram mais para se metabolizar].

- Este óleo atua na lipoproteína, ou seja, ele ajuda a reduzir o mau colesterol e tirar a gordura de áreas inconvenientes do corpo, por exemplo, a barriga. Porém, não pode ser utilizado desta maneira como está na moda. Duas colheres de sopa por dia em substituição funcionam, mas precisa estar associado a outras atividades, como exercícios físicos e dieta. Não há milagre nenhum.

Para Cíntia não há dúvidas que tantos famosos afirmaram recentemente a perda de calorias com uso de óleo de coco exatamente porque eles realizam constantemente dieta e muita malhação.

- Tudo isso faz parte do pacote para a perda de peso.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/oleo-de-coco-e-pura-ilusao-para-perder-peso-e-pode-aumentar-o-colesterol-20120330.html?question=0

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma Dieta rica em Açúcar pode causar Acne?

A relação entre dieta e acne sempre foi um assunto controverso, e até o momento nenhum estudo mostrou-se conclusivo, principalmente em relação açúcar.

Nos últimos anos, foi descoberto que o que importa não é o açúcar em si, mas o índice glicêmico do alimento, ou seja, a velocidade na qual ele aumenta o nível de glicose no sangue.

Alimentos com índices glicêmicos altos são capazes de elevar os níveis de glicose rapidamente, levando o corpo a liberar um fluxo de insulina e outros hormônios, que podem estimular a produção de óleo e inflamar a pele.

Para avaliar esta teoria, cientistas recrutaram 50 homens e garotos, com idades entre 15 e 25 anos, todos com acne, e acompanharam seu progresso durante doze semanas. Alguns participantes seguiram dietas ricas em alimentos com alto índice glicêmico, como pão branco, cereais com açúcar e massa, enquanto outros receberam alimentos com mais proteína e escala glicêmica menor, como peixe, pão integral e frutas.




Ao final do estudo, os participantes do grupo da dieta baixo índice glicêmico tiveram uma redução muito maior nas lesões da pele e outros sintomas de acne em relação ao grupo controle. Eles também demonstraram reduções nos níveis de andrógenos circulantes e livres, os hormônios masculinos conhecidos por causarem acne.

A conclusão até o momento é que existem algumas evidências de que alimentos ricos em açúcar podem piorar a acne, porém mais estudos são necessários para aprofundar o conhecimento destas relações.

Fonte:

New York Times

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Como emagrecer no inverno?


Para quem está pensando em fazer dieta, esse é o melhor momento, visto que o inverno é uma ótima estação para quem quer emagrecer. Muitos acreditam que no inverno o metabolismo do corpo fica mais lento e assim precisa-se de mais gordura para poder se aquecer. No entanto, ao contrário do que pensa a maioria, é no inverno que o metabolismo acelera, porque o corpo precisa produzir mais calor, ativando assim, mecanismos naturais que queimam gorduras acumuladas.

O corpo precisa manter sempre a sua temperatura interna e com o frio, para conseguir equilibrá-la, é preciso queimar mais combustível. A dica é restringir o seu consumo de calorias e gorduras no inverno porque assim, o seu corpo terá que gastar o combustível que está guardado para criar esse calor. A dificuldade é que nessa estação se encontram as tentações mais calóricas e difíceis de resistir, como cappuccinos e chocolates quentes.

Para se beneficiar do frio para emagrecer o melhor é optar por pratos bem quentes, como sopas, que dão a sensação de saciedade. Se adicionados um ou mais temperos picantes ao prato como pimenta, gengibre, cebola e alho, entre outros, a sensação de saciedade será ainda maior. As calorias ingeridas se dissiparão por toda a massa muscular e ainda que a queima de gordura não seja tão grande, já que o alimento esquenta o corpo, é melhor isso à ingestão de alimentos muito calóricos.

Para auxiliar no emagrecimento, além de comer menos calorias é indicada a ingestão de hortaliças cozidas, como brócolis, couve, couve-flor, vagem, beterraba, espinafre, cenoura, entre tantas outras. Mas a dieta não se resume só a vegetais. As carnes magras e as massas, quando sem gorduras, molhos calóricos, maionese, bacon e queijo gordo, são ótimos para a dieta de inverno. O chocolate quente e o cappuccino, devem ser substituídos por uma variedade de chás que você deve tomar bem quente e com adoçantes não calóricos. A dieta de inverno se resume em trocar alimentos muito calóricos por outras alternativas mais saudáveis, que farão com que o seu organismo não tenha gorduras, além das que o seu corpo já acumulou, para queimar.





Deve-se ter a consciência de que o simples fato de estarmos no inverno não fará com que você emagreça. É necessário colaborar com o organismo, regulando-o para queimar corretamente as gorduras; é a chamada reeducação metabólica. Normalmente, o que acontece é que muitas pessoas não gostam do frio e acabam descontando isso na comida. Cuidado! como no inverno utilizam-se várias camadas de roupa, as gorduras acumuladas vão ficando escondidas e muitas vezes não percebe-se o quanto se está engordando.

Não tenha mais raiva do inverno, use essa estação ao seu favor, emagreça e chegue ao verão mais magra e ainda mais bonita.

Fonte http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~18664~n~como+emagrecer+no+inverno.htm

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Em Busca de Saúde e Bem Estar


Há uma revolução em curso na relação que o homem, de um modo geral, tem com sua saúde e seu bem-estar. É o que aponta o estudo My Body, Myself, Our Problem: Health and Wellness in Modern Times (“Meu Corpo, Eu Mesmo, Nosso Problema: Saúde e Bem-estar nos Tempos Modernos”, em tradução livre).

Realizado pela Euro RSCG Worldwide em parceria com o instituto Market Probe International em 19 países, o levantamento investiga essa nova realidade através de tópicos como a percepção do consumidor em relação à saúde, noções de alimentação, senso de controle de doenças e a influência dos hábitos e da alimentação para manutenção da boa saúde. O resultado traz uma surpresa.

As pessoas não só estão vivendo mais como se sentem responsáveis pelo seu bem-estar, preocupam-se com a qualidade de vida que têm e se esforçam para ter hábitos saudáveis. E entre estes novos consumidores de saúde, o brasileiro se destaca. Depois de conquistar longevidade (a expectativa de vida média no Brasil aumentou de 45,5 anos em 1940 para 72,86 anos em 2008), o brasileiro agora busca qualidade de vida.




No Ranking de Bem-Estar Mundial elaborado pelos pesquisadores, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países melhores autoavaliados. Para chegar a esta conclusão, foi pedido que os pesquisados dessem nota a cinco aspectos de suas vidas usando o seguinte critério: A para “excelente”, B para “bom”, C para “médio/aceitável”, D para “pobre” e F para “falho”.

Os entrevistados brasileiros disseram que sua saúde física estava de bom para ótimo (B+), seu controle de peso era bom (B), sua saúde mental era excelente (A-), sua gestão de estresse era boa (B) e sua felicidade transitava entre o bom e o ótimo (B+). O desempenho do Brasil ficou acima da média global, que classificou a saúde mental como B+, a felicidade como B, a saúde física como B, e a gestão de estresse e o controle de peso como B -.
Nutrição

Quando o assunto é preocupação com a nutrição, o brasileiro volta a se destacar. Ao serem questionados se concordavam com a afirmação “Eu estou muito mais consciente do valor nutricional/saudável dos alimentos que eu consumo do que antes”, setenta e sete por cento dos brasileiros afirmaram que sim, nove por cento disseram que não (e os outros 14% não responderam a questão).

Um índice que coloca o Brasil na terceira posição no ranking mundial. A média global, para se ter um ideia, é de 65% de concordância – e 9% de discordância da sentença.

O Brasil também é o terceiro país que mais considera os alimentos importantes para uma vida saudável. Oitenta por cento dos brasileiros disseram acreditar que a alimentação é tão eficaz quanto os remédios na manutenção da saúde. E 71% se declararam de “moderada a extremamente preocupados” com sua segurança alimentar.

Outro aspecto em que se destacam os brasileiros é na confiança que têm no poder do pensamento. De acordo com a pesquisa, 66% dos entrevistados no Brasil acreditam que o pensamento positivo pode ajudar a curar uma pessoa. “O brasileiro é muito otimista quanto ao futuro e à sua saúde”, analisa o executivo do escritório da Euro RSCG de São Paulo, Maurício Kato (leia Bate-Pronto nesta página). “Ele acha que tem um maior controle sobre sua doença. É um povo otimista em relação à vida”.

Como
ENTENDA A NOTÍCIA

Para realizar a pesquisa, foram entrevistados 7.213 adultos da África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Índia, Irlanda, México, Polônia, Reino Unido e República Checa, representando uma população combinada de 3,6 bilhões de pessoas.
Principais conclusões da pesquisa

Senso de controle sobre as doenças. No geral, uma maioria global (56%) acredita que tem controle sobre suas doenças. No entanto, quando questionados sobre doenças específicas, foi constatado que menos da metade acredita que podem controlar doenças como obesidade, doenças sexualmente transmissíveis, problemas de coração, diabetes e depressão.

Foco na saúde mental. É crescente a ideia que a saúde mental está intimamente ligada ao cuidado alimentar, aos exercícios físicos e ao bem-estar geral. Os entrevistados deixam claro que o modo de vida moderno não faz bem ao cérebro. Quando questionados sobre os vários fatores que são “bons” e “ruins” para a saúde mental, os tópicos mais nocivos apontados, em ordem, foram: uso de drogas, cigarro, poluição da água e do ar, trabalhos estressantes, uso de álcool, ansiedade e dieta pobre em nutrientes. Por outro lado, foram também apontados os fatores mais benéficos ao cérebro: exercício físico, sono, amor, dieta saudável, hábito da leitura, socialização e sexo.

Poder da mente sobre o corpo. Seis em cada dez pessoas no mundo acreditam que “pensamentos poderosos podem ajudar uma pessoa a se curar”. Talvez ainda mais surpreendente seja a constatação que quatro em cada dez entrevistados acredita que “a maioria das doenças é psicossomática” – ou seja, está tudo em nossas cabeças.

Dieta como arma para uma vida mais longa. No Brasil, a preocupação com alimentação saudável chega a 71% da amostra – um número altamente significativo. Além disso, 77% dos brasileiros concordam com a afirmação “que estão mais conscientes do valor nutricional dos alimentos” contra apenas 65% da média global. Entretanto, apenas 51% diz que confia na indústria para prover aos consumidores alimentos saudáveis.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/tendencias/2012/05/26/noticiasjornaltendencias,2846737/em-busca-de-saude-e-bem-estar.shtml